Muita gente ouve falar em sustentabilidade mas não tem nem idéia do que isso quer dizer e muito menos de onde o conceito surgiu. O assunto anda mais em voga nos últimos dias, com toda essa preocupação sobre aquecimento global, o filme do Al Gore (An Inconvenient Truth) e várias matérias em programas de televisão. O assunto é extenso e diversos ramos de estudos estão empenhados em pesquisar sobre sustentabilidade, inclusive a Economia.
Um dos primeiros trabalhos significativos que relacionam o desenvolvimento econômico às preocupações sócio-ambientais foi desenvolvido por Maurice Strong na Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada em Estocolmo em 1972. Strong discutia em seu trabalho a necessidade de impulsionar o desenvolvimento nos países subdesenvolvidos com o intuito de evitar o desgaste ambiental gerado pelos mesmos.
Em 1973, Maurice Strong e Ignacy Loyola apresentaram o conceito de ecodesenvolvimento que se fundamenta em cinco dimensões: sustentabilidade econômica, sustentabilidade social, sustentabilidade ecológica, sustentabilidade espacial (geográfica) e sustentabilidade cultural. Todos estes fundamentos estariam, então, interligados de forma que se tratados com consciência pelos governos, empresas e sociedade promoveriam o crescimento de maneira sustentável.
Em 1992, novamente Economia e preocupações sócio-ambientais se cruzam em um conceito chamado de “ecoeficiência” elaborado pelo World Business Council for Sustainable Development. Segundo este conceito, a ecoeficiência é alcançada quando se produz a preços competitivos com a menor quantidade de recursos possíveis, ou seja, quando se produz de maneira a atender as necessidades econômicas e ao mesmo tempo trazendo qualidade de vida e amenizando o impacto ambiental e o consumo dos recursos ao longo do ciclo de vida a um nível no mínimo equivalente ao que o planeta é capaz de regenerar. Simplificando o conceito, é usar de maneira eficiente para beneficiar-se economicamente dos recursos existentes, mas ao mesmo tempo visando diminuir os impactos ambientais e sociais.
A ecoeficiência engloba os seguintes fundamentos: (i) reduzir o consumo de materiais com bens e serviços; (ii) reduzir o consumo de energia com bens e serviços; (iii) reduzir a dispersão de substâncias tóxicas; (iv) intensificar a reciclagem de materiais; (iv) maximizar o uso sustentável de recursos renováveis; (v) prolongar a durabilidade dos produtos; (vi) agregar valor aos bens e serviços.
O termo “desenvolvimento sustentável” foi amplamente divulgado por meio do relatório Our Common Future apresentado em 1987 na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organizações das Nações Unidas (ONU) presidida na época pela Primeira-Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland. Segundo a definição apresentada no relatório, “desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.
Em 1973, Maurice Strong e Ignacy Loyola apresentaram o conceito de ecodesenvolvimento que se fundamenta em cinco dimensões: sustentabilidade econômica, sustentabilidade social, sustentabilidade ecológica, sustentabilidade espacial (geográfica) e sustentabilidade cultural. Todos estes fundamentos estariam, então, interligados de forma que se tratados com consciência pelos governos, empresas e sociedade promoveriam o crescimento de maneira sustentável.
Em 1992, novamente Economia e preocupações sócio-ambientais se cruzam em um conceito chamado de “ecoeficiência” elaborado pelo World Business Council for Sustainable Development. Segundo este conceito, a ecoeficiência é alcançada quando se produz a preços competitivos com a menor quantidade de recursos possíveis, ou seja, quando se produz de maneira a atender as necessidades econômicas e ao mesmo tempo trazendo qualidade de vida e amenizando o impacto ambiental e o consumo dos recursos ao longo do ciclo de vida a um nível no mínimo equivalente ao que o planeta é capaz de regenerar. Simplificando o conceito, é usar de maneira eficiente para beneficiar-se economicamente dos recursos existentes, mas ao mesmo tempo visando diminuir os impactos ambientais e sociais.
A ecoeficiência engloba os seguintes fundamentos: (i) reduzir o consumo de materiais com bens e serviços; (ii) reduzir o consumo de energia com bens e serviços; (iii) reduzir a dispersão de substâncias tóxicas; (iv) intensificar a reciclagem de materiais; (iv) maximizar o uso sustentável de recursos renováveis; (v) prolongar a durabilidade dos produtos; (vi) agregar valor aos bens e serviços.
O termo “desenvolvimento sustentável” foi amplamente divulgado por meio do relatório Our Common Future apresentado em 1987 na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organizações das Nações Unidas (ONU) presidida na época pela Primeira-Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland. Segundo a definição apresentada no relatório, “desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.
Agora, toda essa história é linda mas....não é só jogada de marketing para que a empresa pareça mais "boazinha" e "engajada" com a população? Está certo que verificamos que é tênue a linha entre o quão socialmente responsáveis os dirigentes de uma empresa são por natureza e quanto disso está atrelado ao fato de que as empresas que não atuam desta forma podem perder mercado no futuro.
O conceito de desenvolvimento sustentável deixou de ser uma idéia defendida somente por militantes ecológicos para tornar-se uma vantagem competitiva para as empresas e uma nova forma de captar recursos para as instituições financeiras. Hoje ser sustentável já deixou de ser uma jogada de marketing para se tornar uma necessidade competitiva. Quem não o é, está deixando de criar valor. Sinal disso são os fundos criados pelos bancos chamados de sustentáveis.
A grande maioria desses fundos acompanha o ISE - Indice de Sustentabilidade Empresarial criado pela Bovespa. A carteira do ISE é revisada anualmente e sua composição é formada da seguinte maneira: são encaminhados questionários às 150 empresas mais líquidas selecionadas previamente por um conselho formado pela Bovespa. Respondidos os questionários, o conselho separa as empresas com melhores classificações considerando principalmente (i) relacionamento com empresários e fornecedores; (ii) relacionamento com a comunidade; (iii) governança corporativa; (iv) impacto ambiental das atividades.
Esse foi um panoramos inicial sobre o assunto. Com certeza, voltaremos a falar do assunto, pois como eu disse anteriormente ele é extenso e fascinante. Enquanto isso, leia mais em:
O conceito de desenvolvimento sustentável deixou de ser uma idéia defendida somente por militantes ecológicos para tornar-se uma vantagem competitiva para as empresas e uma nova forma de captar recursos para as instituições financeiras. Hoje ser sustentável já deixou de ser uma jogada de marketing para se tornar uma necessidade competitiva. Quem não o é, está deixando de criar valor. Sinal disso são os fundos criados pelos bancos chamados de sustentáveis.
A grande maioria desses fundos acompanha o ISE - Indice de Sustentabilidade Empresarial criado pela Bovespa. A carteira do ISE é revisada anualmente e sua composição é formada da seguinte maneira: são encaminhados questionários às 150 empresas mais líquidas selecionadas previamente por um conselho formado pela Bovespa. Respondidos os questionários, o conselho separa as empresas com melhores classificações considerando principalmente (i) relacionamento com empresários e fornecedores; (ii) relacionamento com a comunidade; (iii) governança corporativa; (iv) impacto ambiental das atividades.
Esse foi um panoramos inicial sobre o assunto. Com certeza, voltaremos a falar do assunto, pois como eu disse anteriormente ele é extenso e fascinante. Enquanto isso, leia mais em:
1 comment:
Serah que existe luz no fim do tunel? Ou serah apenas um disfarce para culparem as nacoes nao desenvolvidas e nao permitirem que elas possam alcancar um desenvolvimento por causa de energia e recursos que necessitam tanto.
Artigo bom, fale mais sobre...
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