Confesso que o assunto que vou discutir agora nada tem haver com nosso habitual. Mas achei importante alertá-los do que aconteceu comigo e deixar uma pergunta no ar.
Hoje atendi o telefone no escritório e um sujeito se identificou como funcionário de um grande jornal de São Paulo, me oferecendo uma promoção onde eu ganharia 3 meses de jornal grátis e ingressos de cinema. Eu estava trabalhando, mas como tenho como política não ser rude com quem trabalha com telemarketing, deixei que falasse sobre a promoção. No meio da conversa, o sujeito me disse que para efetivar a promoção, precisava do meu nome completo, CPF e conta corrente. Nessa hora desconfiei de que se tratava de um golpe, desconversei e pedi para que o homem ligasse mais tarde.
Para minha surpresa, uma hora depois outro sujeito me ligou. Insistiu que "a nível de" (sic) finalizar o cadastro, precisava do meu CPF e conta corrente. Eu respondi que não estava mais interessada na promoção, mas o sujeito continuou insistindo de todas as formas. Me questionou por que eu não gostaria de presentear minha família com ingressos grátis de cinema. Chegou a me passar o endereço do site do jornal (!!) onde realmente constava umapromoção desse tipo. Para os desavisados pode enganar, mas ao verificar detalhadamente o extenso regulamento, lia-se que somente assinantes do jornal eram aptos a participar.
Eu novamente recusei. Ele insistiu e - aí vem a parte mais estapafúrdia da conversa - me perguntou se eu preferia dar dinheiro para um "ladrão como o Lula" e continuar votando "45 no Alckmin" do que aproveitar e contribuir com R$ 1,45 (o preço do exemplar do jornal segundo o sujeito) para ajudar gente honesta e trabalhadora. Eu retruquei: "se isso te incomoda tanto, acho melhor você mudar de país." Ele respondeu, alterado: "Não se trata de mudar de país, se trata de justiça!" Eu concordo, mas não vem ao caso. Respondi: "Exatamente, eu quero ser justa com você e não quero tomar seu tempo. Por isso acho melhor você ligar para outra pessoa, pois eu não estou interessada".
Em seguida ele desligou o telefone e eu fiquei a questionar: de quem, afinal é a culpa disso tudo?
Eu novamente recusei. Ele insistiu e - aí vem a parte mais estapafúrdia da conversa - me perguntou se eu preferia dar dinheiro para um "ladrão como o Lula" e continuar votando "45 no Alckmin" do que aproveitar e contribuir com R$ 1,45 (o preço do exemplar do jornal segundo o sujeito) para ajudar gente honesta e trabalhadora. Eu retruquei: "se isso te incomoda tanto, acho melhor você mudar de país." Ele respondeu, alterado: "Não se trata de mudar de país, se trata de justiça!" Eu concordo, mas não vem ao caso. Respondi: "Exatamente, eu quero ser justa com você e não quero tomar seu tempo. Por isso acho melhor você ligar para outra pessoa, pois eu não estou interessada".
Em seguida ele desligou o telefone e eu fiquei a questionar: de quem, afinal é a culpa disso tudo?
1 comment:
Infelizmente Claudia, a impunidade faz com que gente como esta aplique golpes cada vez mais sofisticados e criativos. O problema é que nós ficamos desamparados e sem saber o que fazer, pra onde correr. Ficamos com medo de sair de casa, atender telefones à noite, de parar no semáforo, de conversar, de ajudar alguém, etc. Todos passam a ser suspeitos, criando um atmosfera de medo que nos consome todos os dias... E tudo isto não está certo!
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