Tuesday, July 10, 2007

O dinheiro dos emigrantes


Não é de hoje que sabemos que massas de trabalhadores buscam oportunidades de trabalho fora de seus países origem. E também sabemos que isto ocorre com maior frequência dos países em desenvolvimento para os países desenvolvidos. Mas isto também tem ocorrido através de nosso mundo que está cada vez mais plano-globalizado, onde as relações econômicas de compra e venda se intensificam. Exportamos serviços, processos, produção com plantas de novas fábricas, tecnologia e recursos humanos - mão de obra. Massas de trabalhadores se deslocam para os países que possuem melhores oportunidades de trabalho, ou simplesmente para onde o trabalho e a boa remuneração se encontram, através da emigração legal ou ilegalmente. Muitos desses trabalhadores enviam constantemente dólares para seus familiares no seu país de origem. Pense na quantidade indianos, chineses e brasileiros que estão trabalhando fora de seu país de origem. São milhões de trabalhadores que enviam anualmente para suas famílias bilhões de dolares. Essas famílias, com esse dinheiro, realizam compras que vão desde gêneros de primeira necessidade até automóveis e residências, ajudando a aquecer a economia local.


De olho neste mercado


Várias empresas tem se antecipado e atingido sucesso através da idéia de se unir as pessoas que estão trabalhando fora com seus familiares no seu país natal. Existe a tecnologia, que nesse caso é a internet, um sistema para suportar catálagos virtuais e transações dos mais variados produtos possíveis, bem como uma rede de lojas onde familiar poderá até mesmo sacar o dinheiro, sem a necessidade de se ter conta bancária. E tudo legal.

No Brasil, um ambicioso projeto reúne Ponto Frio, Volks e Tenda está criando um negócio chamado Casas Brasileiras baseado no seguinte modelo de negócios:

- o emigrante entrará na loja, escolherá o produto por meio de catálogos virtuais e pagará no Brasil. Como? Haverá um posto de remessa de dinheiro dentro da loja. Dessa forma, ele compra o produto sem pagar taxa de remessa e a família retira na loja do Ponto Frio ou nas lojas da Tenda aqui no Brasil. Segundo o presidente da Ponto Frio, Manoel Amorim, "É, sem dúvida, uma grande oportunidade e pretendemos faturar US$ 100 milhões com esse negócio." E esperam faturar 1 bilhão de dolares em 5 anos através da rede de lojas.


A corrente novamente


E além de todas as facilidades para que o cliente-emigrante possa realizar suas compras e remessas, também estão estudando montar uma rede de vendedores como já conhecemos por aqui com empresas de cosméticos, com bonificações a cada venda. Lembram-se da Amway?


Inicialmente a Casa Brasileiras será inaugurada nos Estados Unidos e depois Portugal e Japão. Alguém duvida que esse negócio que esse negócio é bom?


Veja também:

2 comments:

Anonymous said...

Eu gostaria de acrescentar que muita gente tem saído do Brasil não apenas pela oportunidade de um emprego melhor, mas também por falta de segurança. Felizmente ou não isto se restringe a classes com melhor poder aquisitivo...

Marcello said...

Acho que neste ponto, estaremos falando de problemas sociais e de uma minoria que tem poder aquisitivo para viver em outro país.

t+