Falar em risco nos investimentos é como falar de um bicho de sete cabeças para muitas pessoas. Isto tem suas lá suas razões de existir, mas não se sustenta. A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) é uma prova disso. Com bons resultados no longo prazo e facilidade de acesso ao investimento e suas informações, tem crescido muito entre pessoas físicas e jurídicas. E segundo analistas, há espaço para crescer mais...
Mas como poderíamos definir o mercado de ações e seus riscos?
O mercado de ações é um investimento de renda variável e tem mesmo uma pitada de risco, porque quando você compra uma ação, compra um pedaço da empresa que pode ou não ter sucesso. Tudo vai de como a mesma será gerida, dos investimentos que vai realizar, das metas para os próximos anos, do segmento econômico ao qual pertence etc. O risco está inserido em todos esses fatores. Se há uma crise no país, por exemplo, as empresas vão passar por uma desconfiança. Se você investe em uma empresa de construção civil e ela tem um provlema com um dos empreendimentos, também poderá haver desvalorização nas ações. Isso não quer dizer será para sempre.
Mas as pessoas temem oscilações
As quedas diárias refletem um momento, e não podem ser fator de desespero. Quando o mercado de ações cai, todo mundo se assusta e ao invés de comprar as ações que ficam mais baratas, elas saem vendendo e realizam prejuízo! O risco para o brasileiro ainda assusta. Mas esse temor vem caindo devido a um trabalho da Bovespa de educação e popularização dos conceitos do mercado de ações.
Como tem sido a participação das pessoas físicas nesse mercado?
Uma pesquisa realizada em 93 e 94, que perguntava o que era longo prazo, obtinha uma resposta de 3 meses. Por isso o mercado de ações não fazia parte da agenda das pessoas físicas e também porque está ligado ao planejamento do investimento de longo prazo. A mesma pesquisa realizada em 2002, o longo prazo para nós, passou a ser 7 anos. Cresceu porque hoje você tem estabilidade. Antes, convivíamos com uma inflação alta. Para proteger o dinheiro do dia a dia. em 2002, o volume diário era de 350 milhões de reais na bolsa, e hoje é de 2,5 bilhões. A participação de pessoas físicas nesse mercado era de 12% a 15%. Hoje é de 25% a 28%. A porcentagem já é muito boa, mas tem potencial para crescer mais.
O mercado de ações é um investimento de renda variável e tem mesmo uma pitada de risco, porque quando você compra uma ação, compra um pedaço da empresa que pode ou não ter sucesso. Tudo vai de como a mesma será gerida, dos investimentos que vai realizar, das metas para os próximos anos, do segmento econômico ao qual pertence etc. O risco está inserido em todos esses fatores. Se há uma crise no país, por exemplo, as empresas vão passar por uma desconfiança. Se você investe em uma empresa de construção civil e ela tem um provlema com um dos empreendimentos, também poderá haver desvalorização nas ações. Isso não quer dizer será para sempre.
Mas as pessoas temem oscilações
As quedas diárias refletem um momento, e não podem ser fator de desespero. Quando o mercado de ações cai, todo mundo se assusta e ao invés de comprar as ações que ficam mais baratas, elas saem vendendo e realizam prejuízo! O risco para o brasileiro ainda assusta. Mas esse temor vem caindo devido a um trabalho da Bovespa de educação e popularização dos conceitos do mercado de ações.
Como tem sido a participação das pessoas físicas nesse mercado?
Uma pesquisa realizada em 93 e 94, que perguntava o que era longo prazo, obtinha uma resposta de 3 meses. Por isso o mercado de ações não fazia parte da agenda das pessoas físicas e também porque está ligado ao planejamento do investimento de longo prazo. A mesma pesquisa realizada em 2002, o longo prazo para nós, passou a ser 7 anos. Cresceu porque hoje você tem estabilidade. Antes, convivíamos com uma inflação alta. Para proteger o dinheiro do dia a dia. em 2002, o volume diário era de 350 milhões de reais na bolsa, e hoje é de 2,5 bilhões. A participação de pessoas físicas nesse mercado era de 12% a 15%. Hoje é de 25% a 28%. A porcentagem já é muito boa, mas tem potencial para crescer mais.
E o que falta?
As pessoas podem participar por meio de clubes de investimentos de pessoas conhecidas, que investem um "X" de reais mensalmente na bolsa. Outra maneira, seria através de fundos de ações e fundos de pensão. As pessoas tem grande vontade de participar, mas falta entenderem o processo. O mercado de ações não é a única maneira de se investir. E não seria bom colocar todos os ovos numa cesta, mas diversificar aplicações. Você pode criar um "mix", onde existam aplicações em renda fixa, poupança, fundos, e ações. Quando a taxa de juros é alta, a renda fixa remunera bem, porém, quando a renda fixa cair, você precisa ter uma alternativa de investimento que te garanta.
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1 comment:
Que coisa interessante, o longo prazo subir de 3 meses para 1 ano! Sem dúvida, a Bolsa é o caso extremo onde fica claro que corremos risco, mas muitas outras situações envolvem risco, seja ele incerto ou não. O que seriam das seguradoradoras se as pessoas não fossem avessas ao risco, não é mesmo?
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